terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Talvez cu.

Anagrama musical só o se for o declarado às tantas Anas e Gramas que andam por ai.

                                                              Nunca tive uma Ana com uma Grama nem uma Grama com uma Ana. E várias Anas desamei, desengatei e perdi (algumas já foram cantadas por aqui) entre versos sussurrados em plena altura do cio, demasiadas Gramas tive, nunca com uma Ana, talvez com uma Paula, uma Raquel, uma Sandra, uma tipa voluptuosa pelas escadarias de Coimbra e penso que também com uma menina de bem, chamada Constança.

Gostava de cantar o ANAGRAMA, lendo no alvo corpo de uma mulher o poema que só os corpos em êxtase têm. São belos os corpos, enlaçados e enamorados, deixados levar por algo que não conseguimos controlar, é belo e efémero esse momento, é aquilo que interpreto por felicidade e depois saudade, o que mais custa a esquecer, o corpo alvo, os beijos e os abraços, a penetrações lentas e saborosas e o morder da almofada quando tudo explode á nossa volta. Deixei mo-nos disto. Uma vez vilão..

Aqui tratasse do desengate, da porta que fecha no peito e que teima em abrir, em vilipendiar as mulheres como se de Deus se tratasse. Pois mulher é Deus ("o Ceu é bom" maldito bardo), sempre foi, ela senhora do nosso destino e nós meros subidtos que apenas podemos clamar clemencia na hora do abandono, descalçar a bota e partilhar sobre, para que isto seja mais fácil.
Para amar é só abrir uma porta, para desamar apenas se pode esperar que ela feche.

(também gosto de maiúsculas, pontos finais, virgulas e todos os outros, sou é um velho do Restelo)

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