sexta-feira, 28 de novembro de 2014

não sei o que é isto que sinto
quando tudo o que sinto é uma
breve negação, aquele prisma
do cansaço sem saber estar exausto
quando tudo é parado, tal
como a roca inútil que é negar
ao pensar o pesar de pensar.

o mundo que faz pensar em flores,
bonitos recortes de quem quer em
fim a alma, renascimento sem saber
soltar as trevas, triste agarramento
esse pesado passado, querer presente
florescimento, tal novas pétalas dessa
orquídea purpura e eterna.

dai-me uma bala de prata
que serei o mundo.